Em 1933, através do Decreto nº 23.133, do então Presidente da República Getúlio Vargas, surge a primeira regulamentação da Medicina Veterinária no Brasil. O decreto representou um grande marco na evolução da profissão no Brasil. Por mais de três décadas, foi ele que estabeleceu as condições e os campos de atuação para o exercício da Medicina Veterinária. Por esse motivo, a data de publicação do Decreto 23.133, 9 de setembro, foi escolhida para comemorar o Dia do Médico-Veterinário no Brasil.

O decreto estabeleceu a obrigatoriedade do registro do diploma, o que começou a ser feito, a partir de 1940, pela Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário do Ministério da Agricultura, órgão igualmente responsável pela fiscalização do exercício profissional.

Em 23 de outubro de 1968 era sancionada a Lei nº 5.517, de autoria do então deputado federal Lobo Coelho (PL 3359/1957), que regulamentava o exercício da Medicina Veterinária e criava os Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária, conhecido hoje como Sistema CFMV/CRMVs. Dois meses depois, era instituída a profissão de Zootecnista (Lei nº 5.550, de 4 de dezembro de 1968), que também passava a ser regulamentada e fiscalizada por esses Conselhos.

A primeira diretoria do Conselho Federal de Medicina Veterinária foi empossada em 1969, constituída exclusivamente por médicos-veterinários.

A Resolução CFMV nº 5/1969 criou os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (CRMVs) nos estados do RS, SC, PR, SP, RJ, MG, GO, MT, BA, PE, PB, CE e PA/AP. A primeira diretoria empossada foi a do CRMV-RS em 1º de setembro de 1969 e a última foi do CRMV-DF em 2003. 

O CRMV-RN foi criado pela Resolução CFMV nº 428/83, no dia 09/09/1983. Com a medida, foi constituída uma junta governativa presidida pelo médico-veterinário José Arimateia da Silva. O primeiro presidente eleito para a autarquia foi o médico-veterinário Geraldo Marcelino do Rêgo.

Atualmente, todos os CRMVs são regidos pelo regimento interno padrão, instituído pela Resolução CFMV nº 591/1992.